Trabalhando a música com fantoches no Atendimento Educacional
Especializado
A criança
nasce com um repertório de aptidões instintivas, que lhe permitem ter
satisfeitas as suas necessidades fisiológicas de alimentação, higiene e
conforto, indispensáveis à sua sobrevivência. Por meio das relações afetivas
com seus cuidadores, a criança passa por uma diferenciação na qual ela se
apropria de alguns mecanismos de comunicação do outro, criando assim, uma
maneira própria de se comunicar com o seu meio e de fazer com que suas
necessidades sejam atendidas. A partir daí, a qualidade da estimulação recebida
é que poderá determinar o seu desenvolvimento cognitivo, motor e emocional.
Quanto mais equilibrada estiver nesses três aspectos, mais apta estará a
criança para a aquisição de novas aprendizagens.
Como o Guilherme faz
aulas de musicalização, iniciamos as estimulações partindo do que lhe é familiar, além de contribuir
para uma adaptação prazerosa.
A música, tem o poder
de acalmar e disciplinar uma criança, portanto facilita a aprendizagem, seja
ela formal ou no âmbito familiar. Ela é um dos estímulos mais potentes para os
circuitos do cérebro, além de ajudar no raciocínio lógico matemático, contribui
para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação. Atua
nos dois hemisférios do cérebro. O direito que é criativo e intuitivo e o
esquerdo que é lógico e sequencial” afirma
Paulo Roberto Suzuki – Musicoterapeuta.
Para obter um resultado eficaz, trabalhou-se
paralelamente a música com o fantoche. Aliando o canal sensorial auditivo ao
canal sensorial visual. Este último constitui-se no mais eficiente, veloz,
preciso e perfeito canalizador de informações do qual o ser humano dispõe, além
de ser o primeiro e o mais importante modo de comunicação interpessoal com o
outro. Inicialmente a criança explora o objeto com a mão e, mais tarde, com a
visão, fazendo com que a informação visual seja controlada e categorizada com a
informação motora. Por meio da estimulação visual, a criança vai conhecendo o
mundo dos objetos e das pessoas, criando imagens desse mundo. Essas imagens são
interiorizadas, sendo percebidas pela criança e, então, simbolizadas e nomeadas
pela linguagem falada.
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