Quem sou eu

Rua Inambú, 650, bairro Costa e Silva - Tel:(47) 3473 6753 Joinville, SC Diretora Rosane Mari dos Reis Auxiliar de Direção Joice Appelt

13 de outubro de 2011

INSTALA- AÇÕES

             A Arte em qualquer período, expressa o contexto histórico em que está inserida. Com todas as mudanças ocorridas ao longo dos anos, das novas tecnologias, dos sistemas de informação e entretenimento cada vez mais evoluídos, os artistas observam a necessidade de um novo tipo de expressão. Os acontecimentos, as idéias, os sentimentos, as denúncias hoje, não cabem apenas numa tela. “Novas denominações são necessárias para descrever o que ocorre, não mais no suporte bidimensional, no tridimensional, mas no espaço interacional em que arte é não só pintura, mas também escultura; não só música, mas também som; não só dança mas também movimento, etc numa complexa reunião intersemiótica.” Pillar, p.88.

Desta necessidade de uma nova linguagem, surge uma vasta gama de manifestações artísticas, entre elas, as instalações. A palavra “instalação” entrou em uso no fim da década de 1960, mas sua origem pode ser atribuída a Marcel Duchamp o primeiro artista a criar uma instalação. No Brasil um dos artistas que mais se destaca é Hélio Oiticica, que criou a “Tropicália”, instalação que deu origem ao movimento de mesmo nome no final da década de 60. Alguns dos principais representantes do tropicalismo foram Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, entre outros.

As instalações transformam o espaço de exposição num ambiente imersivo, e cada vez mais possuem apelo sensorial. O processo de invenção desta representação artística atualiza-se somente durante a visitação do público. “Em última instância, espera-se desse outro que se ponha em relação com a obra e dela participe inteiramente, não somente por intermédio de seu intelecto, mas de toda a sua rede sensorial pois é, inclusive, contando com a sensibilidade do corpo inteiro do visitante que a obra se completa”. Pillar, 89.

Nossa proposta é de que a criança perceba e explore a diferença entre os espaços livremente utilizando os sentidos.

Referência:

A Educação do Olhar no Ensino das Artes. Analice Dutra Pillar – ORG.

Tudo Sobre Arte. Stephen Farthing.
























4 de outubro de 2011

BERÇÁRIO I

Projeto Fazendo Arte: Descobrindo o Corpo Através dos Sentidos.

Começamos o projeto brincando com tintas naturais, massas variadas (argila, massa de papel e de modelar), e por último tintas industrializadas. Com propostas diversificadas as crianças puderam descobrir, experimentar, sentir os mais variados materiais.  Integramos às atividades poema, música e história. Assim apresentamos às crianças as cores, cores que foram experimentadas através de frutas, contações de história e apreciações musicais. Iniciamos recentemente uma experiência diferente. A fim de ampliar e estimular a percepção visual dos infantes promovemos a contemplação de uma obra de Claude Monet. Recriamos na sala a obra: “O Berço. Camille com Jean” 1867. No primeiro dia os pequenos observaram apenas o berço com um bebê de brinquedo na parede da sala. No dia seguinte uma das professoras vestiu-se de “Camille” e ficou observando o berço. Ao terceiro dia as crianças assistiram a um vídeo com a imagem da obra seguida das imagens de cada um em seu berço que foi enviada pelas famílias. No penúltimo dia todos puderam ver sua foto ao lado da figura da obra. A atividade foi concluída com um livro contendo a figura da obra seguida das fotos das crianças. Todos puderam manusear e ao mesmo tempo, observar-se no livro.